segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Uma curta conversa utópica

Mensagem de uma garota para o melhor amigo: "Cá estou eu, escrevendo com meu lápis da sorte no verso de uma folha antiga de caderno escolar. O fim de mais um ano chegou junto com dezenas de promessas e pedidos vazios. Me surpreende saber que a cada ano os seres humanos se tornem tão banais e mesquinhos. Eu juro que esperava mais. Juro que ainda tinha esperança de que essa sociedade exalando futilidade se ligasse. Juro que ainda tinha esperança de que aquele idiota levantasse a bunda daquela cadeira e fosse ajudar a mãe a pôr o lixo pra fora, de que aquela garota parasse de chorar por aquele babaca e fosse ajudar o irmão pequeno com o dever de casa. Juro que ainda tinha esperança de que aquele estulto parasse de fingir que está dormindo enquanto um idoso procura um lugar para sentar no transporte público, de que em vez do idiota fazer a piada patética do "Pavê ou pacomê?", ele estivesse nas ruas dando ao menos arroz com ovo para quem precisa. Juro que ainda tinha esperança que ninguém sofresse preconceito, que todos tivessem a mesma educação, a mesma saúde e o mundo fosse um só. Imagina que louco?"
Resposta do melhor amigo: "Ficou maluca? Nem nos contos de fadas mais distantes. Quanta ousadia!"

Beijos de sorvete.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Fim do dia





   Um dia desses, pensando na vida, eu vi um idoso se aproximar e passar por mim como uma folha amarelada. Devagar, parecia que conduzida pelo vento, cansada e desgastada por tudo que já viveu e viu. Apesar das limitações, o velhinho andava com certa firmeza nos pés e determinação. Em seus olhos a vida ainda pulsava como na época da escola. Um sorriso singelo brotou de meus lábios. Diferente de que muitos pensavam, eu tenho certeza, aquelo idoso possuía mais vida e alegria que muitos adolescentes que eu conheço.
   No entanto, a realidade não pode ser alterada. Aquele senhor está em seus últimos anos. Mesmo com um sorriso no rosto ou esperança no olhar, o destino reservado à ele, à todos nós, está mais próximo agora pra ele. Não seria por isso? Por isso que ele possui um ar mais jovem. Talvez agora ele perceba todas coisas ao seu redor que antes o trabalho ou qualquer outra coisa o impediam de levantar o rosto e sorrir um pouco com a vida.
   Agora entendo aquele ditado: "Faça seu melhor hoje porque pode ser seu último dia". Ele na verdade fala para aproveitarmos todos os dias porque o tempo -- dias, meses, anos -- passam, de fato, como um dia... 30 anos para aquele senhor, agora é um filme de lembranças que passa por sua cabeça. Lembro-me como se fosse ontem. E o que será que ele lembra? Nossas melhores lembranças são compostas por todos os momentos felizes que passamos. Espero que ele tenha vivido muitas alegrias... Surpresas... Emoções. É isso que faz nosso pequeno filme valer a pena em ser visto, não é?
    O que vivemos agora é parte desse dia longo e muito curto ao mesmo tempo. Cheio de controversas e incertezas, risos e tristezas, onde cabe a nós fazer o melhor e aproveitar esse fantástico dia como se fosse o último, pois ele é mesmo.
     Enquanto àquele senhor... Bem, aquele senhor sou eu, é você... Sou eu me vendo em um tempo, ou em um dia que nem eu conheço. Sou eu no futuro e eu no passado. O tempo aqui já não é mais como pensávamos, só uma eterna paz de dias e mais dias infinitos. Uma coisa que você só vai entender no final dessas 24 horas.

Por: Juliene Lobato da Silva

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

LIVRO: Destino, de Ally Condie




   Ultimamente muitos livros que falam sobre sociedades futurísticas têm ganhado destaque. Neles, normalmente, fala-se em como, após uma grande guerra ou crise, a sociedade se ergue novamente baseada em um novo sistema que parece ser perfeito e dar as pessoas uma vida que elas precisam levar. Mas, tudo tem sua consequência, claro, e no decorrer da história percebemos todos os erros desse sistema e de como ele aprisiona e oprime todos ao redor.
   DESTINO (o primeiro livro de uma trilogia) não é muito diferente disso, no entanto, possui uma diferença que me chamou bastante atenção. Ele possui detalhes que esta leitora ainda não tinha visto. Detalhes importantes e curiosos de como seria uma sociedade futura que conseguia comandar todos, sem que eles nem pestanejem. O livro mostra como o sistema consegue manipular as pessoas lhes dando um mundo que realmente parece perfeito. Todos são parecidos e tem vidas iguais. Nem mais nem menos daqueles que moram ao seu redor.
   O mundo todo, com sua história e sua música, foi resumido aos "Cem". As Cem Músicas, Os Cem Poemas, As Cem Lições de História... Excluindo de todos qualquer ideia ou demonstração de revolução. Perderam inclusive o poder de escrita. Tudo que conseguem é digitar em máquinas, dígitos esses que são monitorados constantemente.
   A Sociedade controla todos, como devem se vestir, o que comer, o que pensar e até quando morrer. E todos se sentem felizes assim.
   No meio de tudo isso encontra-se Cassia, uma menina de 17 anos que acabou de saber quem será o seu Par para a vida toda e que linda surpresa quando o escolhido pela Sociedade é Xander, seu melhor amigo. No entanto, quando o rosto de Xander aparece na tela e rapidamente desaparece para dar a lugar à Ky, Cassia simplesmente não sabe o que fazer. Seria um erro no sistema? Mas ele nunca erra. Ou será que erra? Após isso ocorrer Cassia passa a enxergar a Sociedade de uma maneira diferente. Passa a querer ter escolhas, ter perguntas... Quer poder criar algo.
   Seu coração está confuso entre seu melhor amigo e o misterioso colega que lhe faz sentir diferente a todo momento. Mas, a questão não é só o romance e sim quem ela é de verdade: Cassia ou alguma espécie de experimento criado pela Sociedade para satisfazer a sua vontade?

Resenha por: Juliene Lobato da Silva.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Olá galerinha do blog!!!! Tudo bem com vocês? Não? Por que? O gato terminou? Puf! Vai comprar uma roupa, faz uma make e vai arrasar! Desde quando garotos devem abalar sua auto-estima? Pode parar.
Falando sério, o blog andou um pouco em abstinência de post porque eu e Juliene estávamos nos últimos dias de colégio (aplausos) e, com isso, vieram provas e um projeto e a gente tava meio sem tempo. Mas, porém, entretanto, todavia, estamos nos organizando pra o blog não ficar mais sem post (aplausos 2).
E pra estrear a volta do blog, dá uma olhadinha no texto que escrevi. Não sou um Bucowski da vida, mas acho que valeu a tentativa.

"Vocês têm medo da morte? Medo da morte ou medo de não ter nada depois dela? Agora me pego pensando: e se eu não acordar amanhã? Meus pais chegam em casa por volta das 09:00 e eu sempre estou acordada quando eles chegam. E se eles chegarem e eu ainda estiver dormindo? Dormindo em um sono que nunca acordarei. Minha mãe se dirigiria e tentaria me acordar com muito carinho, como sempre. Tentativas e mais tentativas frustradas. Ela, nervosa, chamaria meu pai. Ele viria e tentaria me acordar, talvez sentiria minha pulsação e veria que não havia mais nada, nem um batimento sequer. Tentariam me levar para um hospital, mas não adiantaria nada. Eu estaria morta. Papai com certeza iria entrar em estado de choque. Ele é todo durão por fora, mas por dentro não passa de um garoto querendo colo. Mas afinal, qual pai não ficaria louco ao saber que havia perdido sua bonequinha pra sempre? Mamãe não conseguiria desvencilhar-se do meu corpo. Choraria absurdamente. Uma mulher estremamente forte e guerreira que acabaria de achar seu ponto fraco. Meu irmão tentaria consolá-la, mesmo precisando de alguém consolá-lo. Meus tios e meus primos ficariam atônitos: "Como isso pode acontecer? Deve ser um engano" Mas a verdade é que ninguém está livre da morte. Meus melhores amigos chorariam. Todas as lembranças reunidas. Dias passariam. Pessoas tão diferentes se uniriam por um propósito: meu enterro. O pastor tentaria confortar a todos com sábias palavras: "Ela está em um lugar muito melhor, com o nosso Deus." Depois todos iriam para suas casas e talvez ficassem com um vazio. Ou seja, até a morte é algo egoísta. Não podemos nem morrer sem  fazer alguém sofrer. Portanto, pare de fazer aquela pessoa que te ama sofrer, ela sofrerá o suficiente com sua morte."

Tocante, né?
Beijos de sorvete.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Um soldado






"Querida mãe,
    não sei se algum dia esta carta chegará às tuas mãos, mas, se porventura chegar, queria que soubesse, acima de tudo, que eu a amo. Sei que há tempos não lhe digo isso e que o amor, aquele verdadeiro e sentido em todo seu esplendor, não é mais sentido com tanta frequência. Mesmo entre pais e filhos. Entretanto, eu a amo. A amo de todas as maneiras que meu ser é capaz,
    Depois de meses neste lugar -- que não posso dizer onde fica --, penso cada vez mais em você. Nos dias em que passamos juntos, nas vezes que tive medo e você segurou minha mãos...
    Estou com medo agora, mãe. Estou com muito medo e não tenho você para me acalmar.
     Entrei nesta guerra por ideais e valores que já não sei se me pertencem de verdade. Não acredito mais na veracidade dessa ideologia que me faz matar pessoas que não concordam com ela. Se algum dia eu, que pertenço à nossa pátria de corpo e alma a ponto de arriscar minha vida por ela, deixar de pensar como "os grandes", me tornarei inimigo também? Já não sei.
    Todos os dias vejo pessoas morrendo. Sei que isso é esperado em uma guerra, mas a realidade é muito, muito pior. Já não suporto mais. Ontem, vi um companheiro à beira da morte, tentei ajudá-lo, mas sua vida já se ia do corpo. A única coisa que conseguia dizer era que eu deveria achar sua filha e dizer que ele sentia saudades. Por fim, fechou os olhos e se foi. Mãe, ele fora fuzilado e mutilado.
     E eu nem sei como cumprir seu pedido. Nem sequer sei seu nome. Tive que deixar seu corpo, ali no meio da frente de ataque, pois já havia ficado muito tempo ali e era perigoso demais. Então, resolvi escrever-lhe, por ele e por mim. Se mais uma família souber a saudade que os que estão aqui sentem, talvez a alma daquele homem descanse um pouco mais em paz.
     Mamãe -- nossa! Não lhe chamo assim desde criança. Por quê? Por que deixei tanto de demonstrar meu afeto por você? Agora estou me martirizando pelas vezes que pude lhe abraçar, mas não o fiz --, como eu queria te abraçar agora!
     Sentir aquele seu cheiro de panquecas frescas e poder comer aquele taco que só você sabe fazer...
     Talvez quando minhas autoridade lerem este texto, o impeçam de chegar no destinatário, mas  ainda assim estarei feliz. Posso me iludir que você conhece essas palavras e que chorou ao lê-las, sussurrando baixinho que me ama também. Estarei mais confortável pensando assim.
     Caso eu morra, você pelo menos saberá o quanto lhe amei, que meu último pensamento foi "mãe". No entanto, se algum dia nos reencontrarmos lhe abraçarei por mais de meia hora -- agora eu sei como eu sinto falta do seu abraço --, isso é uma promessa. Por favor, cobre-me.


                                                                                            Com amor,
                                                                                                           Michael.
PS: Se sentir minha falta, à noite olhe para lua --  lembra quando eu pensei que ela era feita de queijo? -- eu estarei olhando para ela também.Sonhando com o dia que ela reflita seu rosto.



Por: Juliene Lobato da Silva

domingo, 26 de outubro de 2014


Por quê insistimos em coisas que não devem acontecer? A gente insiste em tentar ficar com quem nos ignora. Insiste em pensar em quem nem lembra mais de quem somos. Insiste em pedir ponto para o professor. Insiste em comer chocolate na dieta. Insiste em fazer dieta. Insiste em ouvir a música preferida do ex. Insiste em voltar com o ex. Insiste em não perdoar. Insiste em perdoar. Insiste em não estudar. Insiste em deixar o celular carregando mesmo depois dele avisar que a bateria está totalmente carregada. Insiste em pedir dinheiro para os pais. Insiste em beber. Insiste em fumar. Insiste em comer manga com febre. Insiste em não apagar músicas antigas do celular. Insiste em dormir no culto da igreja. Insiste em acordar tarde. Insiste em dormir tarde. Insiste até em conservar adesivos que nunca serão usados. Mas porquê? Por quê tanta insistência? Uns dizem que insistir é característica do povo brasileiro desde sempre, outros dizem que é só falta de vergonha na cara mesmo. Vai ver seja uma junção dos dois argumentos. A falta de vergonha na cara deve ser a característica que acompanha os brasileiros desde sempre.


Quero só ver essa eleição.
Beijos de sorvete.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

UMA FUTURA AMIGA (ou não)


    Hi, hey, hello. Diversas são as formas de dizer um simples "oi". (Todas que eu escrevi começam com "h". Que louco, né? Deve ser um presságio.)
Juro que pretendia começar uma apresentação normal, mas acho que não deu muito certo (rsrs). Meu nome? Pra quê falar? Eu queria que meu nome fosse Melissa, mas meus pais tinham outros planos. (Fazer o quê, né?) Enfim, eu e Ju estudamos na mesma sala e no segundo semestre descobrimos alguns assuntos em comum. Daí ela me disse que tinha um blog junto com uma amiga:
"~Le eu e ela conversando~
Eu: Oi, tudo bom?
Ela: Eu tenho um blog.
Eu: Jura? Que máximo! E como você tá?
Ela: Ele é muito legal
Eu: Ah, fico feliz. Sabe os professores de hoje?
Ela: Mas ele é muito legal mesmo."
    Tá, talvez tenha exagerado um pouco (muito). Mas resumindo, ela ficou sabendo que eu (tentava) escrevia uns textos e perguntou se eu queria ser colaboradora no blog. Por dentro eu meio que fiquei: "Aaah meu Deus. Como assim? Tá falando sério??? Meus textos são patéticos, mas isso seria demais!!!". Mas eu disse: "Ah, nem sei. Tenho que pensar u.u". Brincadeirinha!
    Enfim, gente. Estou extremamente agradecida pela Ju ter me convidado, e realmente espero que eu possa satisfazer a todos que conhecem esse mundinho das meninas.


Beijos de sorvete.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sem vida...




   Um dia me encontrei perdida em uma praia. Não lembrava meu nome, idade, não sabia quem era ou para onde ia. O mundo parecia confuso. Eu tentei gritar, mas até isso foi tirado de mim. Não conseguia nem ao menos falar.
   Estava sozinha.
   Estava morta.
   Não só por isso. Sabia que só podia ter morrido, pois não sentia mais a vida pulsar dentro de mim. Eu não tinha mais saída. Levantei as mãos e, apesar de vê-las, elas pareciam sem cor. Tudo dentro de mim estava escuro e vazio. Mais uma massa cinzenta de algo que nem era mais matéria. Talvez eu fosse mais um espírito -- ou talvez zumbi -- andando por aí sem ser vista ou ouvida. Mas, quantos por aí não estão na mesma situação que eu e se dizem vivos?
Escrito por: Juliene Lobato
Baseado em uma personagem de seu livro.

domingo, 7 de setembro de 2014

ANIME: Busou Renkin









   O anime conta a história de Mutou Kazuki, um menino que já começa, no anime, tendo um sonho, no mínimo, macabro. Nele, Kazuki, é morto por um monstro ao tentar salvar uma garota. No dia seguinte sua vida segue normalmente, no entanto, a noite Kazuki acabando ficando preso no colégio e reencontrando o monstro do seu sonho. Então, teria mesmo sido um sonho? Logo em seguida ele recebe uma ligação de Tokiko, a suposta garota de seu sonho, que começa a lhe explicar os riscos que está correndo.
   Ele realmente foi morto na noite anterior, mas Tokiko sensibilizada pela ajuda que ele tentou lhe dar, substitui seu coração por um Buso Renkin que é um artefato mágico antigo usado como arma pelos alquimistas contra os Homúnculos(monstros como o visto por Kazuki). E como Mutou tem essa arma dentro de si, ele acaba acionando-a e defendendo-se do homúnculo.
   Ele também descobre que Tokiko é uma espécie de guardiã com a missão de destruir os Homúnculos. A partir daí, Kazuki se oferece para ajudá-la, que no início não aceita, pois sabe que essa vida além de muitos perigos, não tem volta uma vez que se entra. Mas, ela não tem escolha, Mutou já está convencido que irá ajudá-la e nem ela pode ir contra isso. Juntos eles enfrentam muitas aventuras, inclusive a mais difícil delas: ir contra o monstro que cada um tem dentro de si.


Tokiko


Kazuki

   Bosou Renkin, ou Buso Renkin (lê-se: Buzourenquin), é um anime de aventura, ação e comédia, mas eu indicaria mais em função da comédia, pois foi um dos animes mais engraçados que já vi. Preciso alertar, se vocês procuram um anime mais sério, história com uma boa base, ESSE ANIME NÃO É PRA VOCÊ. Ele possui, admito,algumas cenas toscas e sem sentido. Justamente porque o intuito nem é fazer sentido mesmo, além de ter personagens que, com toda certeza, vão lhe conquistas, Busou Renkin também possui uma das trilhas sonoras mais bonitas que já ouvi.
   O anime possui apenas 26 episódios, cada um com em torno de 20 à 25 minutos, então é perfeito pra você que quer assistir um anime, mas não tem muito tempo disponível pra isso.




Veja esse anime online aqui!



Trilha sonora:
   

Makka na Chikai

Hoshiakari

Itoshiki Sekai







Mostrem-se, todos!




   Uns são geniais com as palavras. Se alguém pedisse para falar de um caroço de feijão, de pronto ele o faria, com analogias e observações que tocariam no fundo de nossa alma e por causa de um caroço de feijão, ele nos faria chorar. Esses gênios expõem seu dom em livros, poemas ou qualquer tipo de texto, e os publicam. Atraem os olhos de todos para reluzencia de suas palavras. Ah! Como são sortudos esses, que por meio de seu lápis pode criar um mundo inteiro em um dia, que consegue por em um papel todos os seus dilemas e pensamentos por difíceis e incompreensíveis que eles sejam. Esses mesmo que sentem, desde suas entranhas, as letras pulsarem e saírem com uma simples expiração.
   No entanto, ainda há aquelas mentes que só brilham no anonimato. Ninguém -- ou quase ninguém -- não tem consciência da existência de seus tesouros, mas conhecidos como contos, prosas, poemas, etc etc etc. Já deve ter existido tantos Manuéis Bandeira e Cecílias Meireles que passaram por este mundo sem ninguém se dar conta. Quantas páginas repletas de palavras indecifráveis e ao mesmo tempo magníficas já foram esquecidas em velhas folhas de papel amarelas?
   Claro, à você que escreve, não se ache uma preciosidade ignorada pelo mundo, pois se você acha que tem valor, aumente o preço de sua inflação, não tenha medo expôr seus pensamentos, não tenha medo das críticas. Todos criticam, para o bem ou para mal. Não sinta-se um pobre coitado, incompreendido. Não. Esforce-se. Melhore. Mas, nunca, nunca, nunca, nunca deixe de escrever, pois é um meio de mostrar quem você é. Uma maneira de ser eterno e não importa o que os outros pensam disso.
Por: Juliene Lobato, inspirada em um grande amigo tímido.

domingo, 31 de agosto de 2014

FILME: No Olho Do Tornado




   É um dia normal na cidade de Silverton. As pessoas vão às compras, à escola, à lavanderia e por aí vai... Só que, perto dali, uma equipe caçadora de tornados segue o rastro de uma tempestade estranha, que tudo indica, vai em direção à cidade. O que era pra ser um dia normal para uns, passa a ser o dia mais importante da vida de todos, e talvez o último.
   Personagens centrais passam por diversas provações quando se deparam no caminho de um tornado que se mostra a pior obra feita pela natureza, até os dia de hoje. Sua força é fenomenal e sua rapidez, sobrenatural. Os abrigos já não são seguros e uma saída para isso parece não existir. Com o velho clichê de "viva cada dia como se fosse o último", que estamos saturados de tanto ouvir, mas também com belos efeito cinematográficos que prometem arrancar muita apreensão.




Crítica: *HÁ SPOILERSQuando vi o trailer desse filme fiquei muito curiosa à respeito da história em si. E, confesso, que, em uma pequena parte, o filme foi decepcionante. Quero dizer, a história até que é boa e há personagens com um enredo bem escrito; no entanto, em muitas cenas não aconteceram o que eu esperava que deveriam suceder, além de muita cenas serem feitas com imagens feitas por personagens, na tentativa de ficar mais realista, mas que só me fez lembrar de Atividade Paranormal e me irritar com os tremidos da câmera.
   Pode parecer pretensão, mas assim que assistirem vão me entender; ou quem sabe não. Acontece que, na minha opinião, deveriam acontecer mais mortes, para deixar a história um pouco mais realista e arrancar lágrimas de alguns. Em contra partida, eu achei a dose de comédia no filme ser encaixada com perfeição, colocadas, algumas vezes, logo após uma cena de suspense, o que eu achei, excepcionalmente bem feita. Imagine a cena de você, poucos segundos depois de uma grande apreensão, dar boas gargalhadas... Sentimentos bem opostos que se encaixaram muito bem.
    Entretanto, pra mim, um filme que valeu a pena ser visto tem que ter um final bom. Porque, pense, se é um filme com todo desenrolar ótimo, mas que tem um final clichê ou nada a ver, em geral o filme passa a ser ruim, certo? E, em "No lho do tornado", eu preciso dizer, o final foi muito bom. O que me faz pensar que, em uma média geral, esse filme vale muito a pena ser visto. Até porque você percebe um pouco sobre a destruição que um tornado pode fazer, o que mostra bem nesse longa.
    E, sim, eu passei o filme todo querendo saber se eles iriam ficar no olho do tornado de fato e, para minha surpresa, eles ficam! \o/ EU RECOMENDO QUE ASSISTAM 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

FILME: A Bela E A Fera



   Baseado no famoso conto de fadas, essa adaptação cinematográfica não se difere muito da história: pai, comerciante, e seus filhos moram em um humilde casebre. Um dia o pai de Bela (Léa Seydoux) rouba uma flor para dar à sua amada filha e para pagar o crime é obrigado a servir um odioso monstro que é dono do jardim, onde a rosa foi roubada. Desolado o comerciante implora à fera que o deixe partir apenas para se despedir de sua família. Quando o comerciante consegue chegar em casa e explicar à sua família todo o ocorrido, Bela se oferece para ir no seu lugar ao castelo do monstro.
   Contra a vontade do pai, Bela vai morar com a Fera, servindo-o. Até que aquele monstro, tão temido, mostra-se bem menos intimidador, mudando, pouco à pouco, os pensamentos de Bela à seu respeito.
    Como já foi dito, o romance não se diferencia muito da história original. Então, por que gastar seu suado dinheirinho indo ao cinema para ver uma história que todos já conhecemos? Acontece que, apesar de parecer óbvio, o filme trás um passado, uma história, de uma Fera que jamais tínhamos pensado antes. Como ele era? O Que houve exatamente para que um príncipe fosse amaldiçoado? Há muitos mistérios por baixo daquele pelo e rosto deformado. Tudo tem uma ligação. E nessa história, o povo não se deixará intimidar por uma aberração, lutarão por sua segurança, fazendo de tudo para destruir a fera.
     Com muitas cenas com efeitos especiais e ação, acredite você ou não, esse filme lhe trará uma nova visão desse clássico, não só como um romance meloso em que no final apenas os mocinhos ficam juntos porque aparentemente um monstro torna-se um príncipe encantado, não. Os nossos mocinhos terão que enfrentar muitos desafios e lutar contra seus próprios sentimentos para terem o seu "Feliz Para Sempre", mas será que dessa vez vai ter um final feliz? Só assistindo para saber.
    ESTREIA: 18 DE SETEMBRO DE 2014






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sábado, 23 de agosto de 2014

Meu impossível


  Já ocorreu de todos os seus sentimentos por alguém, simplesmente e cruelmente, não poderem existir? Ou ele é um idiota que você tem a plena consciência que ele não te merece ou ele é incrivelmente maravilhoso, mas por injustiça do destino ele não pode ser seu...
   O seu Impossível.
   Você tenta esquecer, fingir que esse sentimento não existe, é apenas uma alucinação de sua mente cansada, entretanto essa insanidade insiste em apertar no seu peito, lhe arrancar suspiros e, inevitavelmente, fazer você se sentir o ser mais impotente do mundo.
   Então, eu tento me iludir que eu superei e que toda essa loucura masoquista, que alguns insistem em chamar de sentimento, não é nada mais que um passado distante. Consigo soltar um suspiro dolorido que voa como um pássaro amaldiçoado. É quando seu impossível reaparece e suas pernas voltam a ceder...
   Coração, pare de bater tão forte no peito!
   Cérebro, você não vai fazer nada à respeito?
   Eu grito, digo a mim mesma o quão estupida estou sendo e como aquilo tudo, obviamente, não pode acontecer. Por que meu corpo não consegue compreender isso? Convenço-me, forço-me a ser racional, mas basta que ele me olhe para minha respiração voltar a falhar e tudo ao meu redor parecer uma cena borrada de um mundo paralelo à nós.
    Sabe quantas já pedi para tudo ser diferente e eu sentir o seu abraço apenas uma vez? E quantas vezes eu me odiei por isso? Como as vezes que implorei para isso sair de mim, mas ao mesmo tempo algo aqui dentro gritava para que permanecesse, por que ele tem que ser meu pedaço de paraíso e meu inferno também?
Por: Juliene Lobato da Silva




OBS: Desculpa se esse texto saiu meloso demais, mas me pediram para que o próximo texto fosse mais romântico.
PS: Deixe seu comentário e/ou seu pedido de algum texto especial, beijos, Ju.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Um texto sem sentido: NÃO LEIA ISSO!

    Havia uma onda que de repente se partiu em um céu cheio de laranjas plumadas esverdeadas e quando menos se esperou uma gota de lágrima se partiu em um espírito genuíno e assim voou em asas de um anjo com olhos de carmim, mas não era mal, não, era uma paisagem de um descer de folhas amareladas no meio de um inverno ardente, em um globo de vidro. E um dia esse beija-flor me encontrará, falará os seus segredos enquanto eu sinto o soar do vento... Eu estarei em paz.
   Bem-vindo à terra dos sonhos, basta fechar os olhos para poder ver o paraíso.




OBS: Eu, sinceramente, não sei ao certo por que postei esse texto. São esses um dos sonhos mais loucos que já tive, mas que nem por isso deixaram de ser maravilhosos e acolhedores. Não poderia deixá-los se transformar em ''apenas sonhos'', não seria justo se eles caíssem em meu esquecimento, então, pensei, por que não dá-los um significado maior? Um sonho, uma história, uma ideia... nunca deve ser deixada de lado, e muito menos, esquecida. Mesmo que não faça sentido ou que não seja tão espetacular. Mesmo que para você seja insignificante, uma poeira em meio a um vasto universo, tudo tem seu valor e significado. Olhe essas palavras soltas que formam meu texto à cima, mesmo parecendo sem lógica e irracional, elas têm seu significa, por mais não tão profundo que ele seja... Não se esqueça que, provavelmente, foi uma poeira que gerou o universo.

Por: Juliene Lobato da Silva

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

FILME: Jogos Do Apocalipse




   É a última aula de filosofia do colegial e o professor Zimit decide, como último exercício do ano, propor um desafio aos seus 20 alunos: é um mundo apocalíptico, e os 20 jovens mais o professor encontram um abrigo que irá protegê-los por um ano das radiações, provindas das bombas que irão ser jogadas por toda parte. No entanto, o abrigo só pode conter 10 pessoas. Os jovens terão uma hora para decidir quem fica e quem sai do abrigo, só que assim que o jogo começa os alunos acabam desaprovando as ações do professor, deixando ele de fora do abrigo para morrer por radiação. 


 
Crítica: O filme todo se baseia em pensamentos filosóficos e lógicos, o que me chamou bastante atenção e o que fará, você o filme todo, parar para refletir certos conflitos não só se estivesse no lugar dos jovens, mas também como tudo aquilo pode se aplicar no seu dia-a-dia. Os jovens passam todo o filme tentando sobreviver, mas nem todos irão. O que fazer? Você votaria para alguém ficar de fora do abrigo para garantir sua vaga dentro? Mas, gostaria que alguém votasse para que você ficasse de fora? Quais suas qualificações para que vália à pena seu lugar no abrigo? 
   Sempre gostei de filosofia e esse filme com certeza me fez pensar na filosofia de um jeito diferente. Em como, em teoria, buscamos soluções para manter o bem estar geral, mas que na realidade isso não se aplica muito... E no final do filme, apesar de não ter sido o meu preferido, me fez pensar nas pessoas de uma maneira bem oposta à que eu pensava.
 Só sei que, assim que terminei de ver o filme parei pelo menos 15 minutos refletindo em tudo que aqueles 20 jovens tinham passado e no que eu faria se fosse eles, buscando em meus raciocínios outas soluções para os problemas que eles enfrentarão, no entanto, como eu mesmo concluí, são apenas teorias, na prática, seu eu passasse por tudo aquilo, provavelmente cometeria erros, agiria impulsivamente... Porque infelizmente a natureza humana é tão imprevisível, erronia e muitas vezes irracional que acabaríamos por nos matar ao tentar sobreviver.





Assista aqui esse filme online!

FILME: Uma Noite No Museu 3


 
   Em homenagem ao nosso querido Robin Williams, o blog fez a sinopse de um dos filmes póstumos que ele deixou como herança à todos os seus fãs. E Uma Noite No Museu 3 promete ser o melhor filme da série... Tudo parece normal dentro do museu, mais um dia comum... Mas não. De repente, no meio de apresentações dos personagens para visitantes do museu, eles simplesmente caem voltando a ser esculturas de cera. Apesar da placa do faraó voltar funcionar e devolver a vida as atrações do museu, nosso herói, Larry, sabe que algo está errado. O poder da placa parece estar desaparecendo. Em busca de resposta e para impedir que seus amigos nunca mais voltem à vida, ele e seus companheiros vão até o Museu Britânico e acabam vivendo uma grande aventura e talvez a última...
 O eterno Theodore Roosevelt, interpretado por Robin Williams, aparece nesse filme com mais uma brilhante participação, fazendo-nos lembrar que com certeza esse filme será o mais memorável dos 3, mas também o mais triste. Porque sempre lembraremos que esse é um file póstumo.
   Além desse filme, Robin deixou mais três que ainda vão estrear. Pelo menos assim, mais três vezes poderemos fingir, nem que seja por duas horas, que ele ainda vive, que ainda faz filmes, arrancando muitos fãs de suas casas para vê-lo nas telonas... Mas, de qualquer maneira, eu garanto que ele sempre estará vivo na memória de milhares de pessoas.
Estreia: 01 de janeiro de 2015.


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mudanças


    É até engraçado como as pessoas mudam. Se pararmos pra pensar no que éramos há quatro anos atras, por exemplo, e no que somos hoje, daremos boas gargalhadas das idiotices que fazíamos; e o mesmo acontecerá daqui á quatro anos.
    O complicado de se estar em constantes mudanças é que nesse extenso caminho de centenas de pessoas que assumimos, acabamos ganhando e perdendo pessoas importantes. Quantos amigos você já perdeu por "de repente" toda amizade e tudo que tinham em comum pareceu ter desaparecido? Vocês, sem perceberem, começam a seguir caminhos diferentes e não conseguem mais se cruzar porque já estão distantes demais.
    Já perdi as contas de quantas pessoas me surpreenderam com atos que nunca pensei que fossem capazes. E é neste momento que é mais fácil acreditar em mudanças do que acreditar que a pessoa sempre foi assim...
Por: Juliene Lobato da Silva


terça-feira, 22 de julho de 2014

Doces Mentiras

   Nossos pais odeiam quando mentimos... Somos punidos e ouvimos diversos sermões quando somos pegos nesse mal hábito. Mas... E quando são nossos pais que mentem? Eles também não deveriam ser castigados e ouvir sermões? Assim como nós, eles não deveriam aprender que isso não se faz? Mas quem os puniria? Nós? (risos) Eles se auto-puniriam? (risos) Ah, jovens ingênuos que ainda pensam que existe alguma justiça no mundo quando isso, muitas vezes, não ocorre dentro de casa.
Por: Juliene Lobato da Silva






segunda-feira, 21 de julho de 2014

Mosquitos

   O mundo é como uma grande casa de campo cheia de mosquitos, que voam de um lado para o outro à procura de seu sol. Até que em um momento o encontram. Bonito e digno. Aproximam-se cada vez mais em busca de seu calor, mas algo está errado... Essa coisa brilhante os enganou! No final, era apenas uma lâmpada que em muitos momentos é sem brilho e sem cor. Uma farsa! Pobres mosquitos desafortunados que mesmo sabendo que algo está errado continuam procurando um sol que não há. É por isso que morrem.
   Por: Juliene Lobato da Silva


sexta-feira, 11 de julho de 2014

207 coisas em comum

   Bom, antes de começar verdadeiramente a crônica, gostaria de falar que eu poderia ter escrito um poema, mas não existem rimas suficientes no mundo para expressar o que tenho a dizer, e nunca ficaria com o mesmo ar que eu desejo. Então vamos lá. Oh querido, eu gosto tanto de você que não fazes idéia. És muito especial para mim. Não se assuste com o título da crônica, eu só vim listar as 207 coisas que temos em comum.
 1º – O amor que sentimos um pelo outro.
 2º – Os 206 ossos existentes em nossos corpos.
   Ok, ok. Isso é bem ridículo. Mas é verdade não é? Desculpe! Na verdade isso foi algo que veio em minha mente e me ocorreu que seria legal escrever esta pequena crônica. Veja pelo lado bom. Eu vim aqui, através deste texto tosco, dizer publicamente, que eu te amo.
   Ok! Chega! Beijos. Tchau!
   Voltei!
    Continuarei esta crônica porque comecei a pensar a respeito do tema retirado desta cantada tosca que uma amiga me contou. Então comecei a pensar que talvez tenha algo por trás. Quer dizer, tudo o que basta em um relacionamento – seja amoroso ou de amizade – são essas 207 coisas em comum, ou até menos, se uma das pessoas tiver nascido, por algum problema, sem um osso. Não é preciso mais que isso, ter gostos iguais é bom, mas e se não tiver? O amor não diminui. Afinal, opostos se atraem, e o que importa é que estes opostos estejam vivos (ou que já tenham estado) e se amem.
 Por: Beatriz Helena

sexta-feira, 4 de julho de 2014

4º, 5º e 8º série

    Lembro-me, como se fosse ontem, de quando entrei na primeira série(que hoje seria o segundo ano do fundamental), claro que eu ainda brincava com as minhas bonecas, mas mesmo assim me sentia mais velha naquele ano. Até que vi umas garotas da quarta série. Eram maiores, mais velhas e pareciam genuinamente adultas, foi quando eu percebi o quão imatura eu era... A quarta série passou a ser meu foco de vida(risos). Meus anos seguintes se reduziram à meros "antes da quarta série". Contava os meses nos dedos, até o grande dia chegar: e lá estava eu -- uma garota de 4º série e... Irritantemente me sentindo a mesma pirralha da 1º.
   Os meses se passaram e nada parecia mudar. Ainda era uma criança. Esperei, sinceramente, que tudo mudasse ao chegar na quinta série. Novas matérias, novos professores, novos...! Talvez finalmente conseguisse, sei lá, me sentir um pouco mais adolescente ou algo do tipo. Nada disso aconteceu. A quinta série foi exatamente como os outros anos, só que com novas matérias mais difíceis. isso foi decepcionante, eu ver que ainda éramos crianças que brincavam de pega-pega na hora do recreio. Um dia, naquele mesmo ano, em um dos meus primeiros dias no novo ano, eu tive uma "visão": um menino alto e bonito -- parecia um daqueles atores de novelas juvenis, como malhação -- passou por mim, com aquela calça da escola que parecia que nele ficava tão legal e descolada. Ele era da 8º série. E observando-o de longe era como se tudo nele fosse o que eu queria ser um dia, de uma forma feminina, claro; seu jeito, seus amigos, até sua maneira de sorrir parecia mais... ADULTO. É incrível como uma criança é louca para se parecer com um, né? Então, um dos meus objetivos foi chegar na oitava série para me parecer com "aquele garoto da 8º série" (risos) Bobo eu sei, até mesmo meio retardo, mas quem quando criança não foi meio idiota? Tive outra decepção.
   Era frustrante quando a cada ano que passava e eu não sentia nada em mim se metamorfosear... E hoje eu penso que aquela garotinha boba, hoje no meio do ensino médio, se tornou adolescente sem perceber enquanto o que mais queria era se sentir adolescente. (risos)mas, é... as vezes nós mudamos tanto e nem percebemos. Apesar de ainda me sentir tão criança. E falando nisso, o que mudou?
   Nada, e tanta coisa... O que eu penso de vez em quando é que: será que quando os mais novos me veem fantasiam seu futuro por meio de mim? Se for sim, eu sinto muito.
 Por: Juliene Lobato da Silva

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vídeo de apresentação

"O que você vai ser quando crescer?"

    Um dia um adulto me fez essa pergunta simples. Eu devia ter uns sete anos e respondi "MÉDICA". Acho que é isso que a maioria das crianças responde: médica(o), jogador de futebol, modelo. São profissões difíceis que, normalmente, poucos conseguem alcançá-las com sucesso, mas para uma criança são sonhos tão fáceis e tão mágicos que é quase impossível não escolhê-los. Com o passar do anos vamos criando uma percepção maior do mundo e acabamos por descobrir que o mundo não é tão fácil e que temos uma infinidade de sonhos para escolher e aqueles sonhos de criança, para a maioria, passa a ficar mais distante e apagado. Surgem aqueles que querem enfermagem, publicidade e propaganda, engenharia, letras... etc. O problema é que com tantas opções, outros muitos, acabam ficando perdidos... "Será uma profissão pra vida toda", é a frase que mais bate em nossas mentes... SERÁ PRA SEMPRE.
   Mas, acho que pra sempre é uma palavra forte demais. Se tranquilize. Quem disse que você não pode errar? Quem disse que você não pode ser o que quiser? A verdade é que no fundo no fundo temos certeza da profissão que queremos, mas existe tantos "contras" que acabamos por não saber então o que escolher... E aquela pergunta fácil do início da infância acaba se tornando o maior desafio de nossas vidas.
Por: Juliene Lobato da Silva

quinta-feira, 12 de junho de 2014

De criança à Adulto

    Passamos boa parte de nossa infância sonhando como a nossa vida adulta e adolescência. Nos iludimos com esse mundo tão "perfeito" e especial que lutamos com o tempo para ele passar mais rápido, pulamos, ou tentamos pular, algumas fases da vida pro tão sonhando momento chegar: o de ser chamado "adolescente"/"adulto". Essas palavras, antes, até soavam em nossos ouvidos como uma linda canção. Então, quando nossa hora chega... NÃO É NADA DO QUE ESPERÁVAMOS!
    Onde estão aquelas alegrias imensas que, parece, sempre víamos nos olhos dos adultos? As responsabilidades chagam cada vez mais e mais rápido. O que pensávamos ser apenas sombra e água fria, na verdade, é tormentas, tristezas e reviravoltas... Que época conturbada essa, a adolescência, creio eu que é a fase mais triste. As transições, as mudanças, as primeiras traições enfrentadas... Na minha opinião, é nessa época que perdemos a magia da infância(não só a inocência), é quando enfrentamos a realidade pela primeira vez, perdemos a crença, às vezes nem sabemos em quê, mas perdemos...
    Não é à toa que adultos dificilmente acreditam em sonhos infantis ou algo do tipo, porque mesmo tendo passado por essa fase ele perdeu qualquer vestígio de criança; está vazio. Sem esperança, conformado em ser uma folha cinza ao vento nesse mundo enorme, passando de lugar em lugar sem ser notado. Sortudos são aqueles que apesar de tudo não perde essa magia infantil que colore toda uma vida.
 Por: Juliene Lobato da Silva