domingo, 7 de setembro de 2014
Mostrem-se, todos!
Uns são geniais com as palavras. Se alguém pedisse para falar de um caroço de feijão, de pronto ele o faria, com analogias e observações que tocariam no fundo de nossa alma e por causa de um caroço de feijão, ele nos faria chorar. Esses gênios expõem seu dom em livros, poemas ou qualquer tipo de texto, e os publicam. Atraem os olhos de todos para reluzencia de suas palavras. Ah! Como são sortudos esses, que por meio de seu lápis pode criar um mundo inteiro em um dia, que consegue por em um papel todos os seus dilemas e pensamentos por difíceis e incompreensíveis que eles sejam. Esses mesmo que sentem, desde suas entranhas, as letras pulsarem e saírem com uma simples expiração.
No entanto, ainda há aquelas mentes que só brilham no anonimato. Ninguém -- ou quase ninguém -- não tem consciência da existência de seus tesouros, mas conhecidos como contos, prosas, poemas, etc etc etc. Já deve ter existido tantos Manuéis Bandeira e Cecílias Meireles que passaram por este mundo sem ninguém se dar conta. Quantas páginas repletas de palavras indecifráveis e ao mesmo tempo magníficas já foram esquecidas em velhas folhas de papel amarelas?
Claro, à você que escreve, não se ache uma preciosidade ignorada pelo mundo, pois se você acha que tem valor, aumente o preço de sua inflação, não tenha medo expôr seus pensamentos, não tenha medo das críticas. Todos criticam, para o bem ou para mal. Não sinta-se um pobre coitado, incompreendido. Não. Esforce-se. Melhore. Mas, nunca, nunca, nunca, nunca deixe de escrever, pois é um meio de mostrar quem você é. Uma maneira de ser eterno e não importa o que os outros pensam disso.
Por: Juliene Lobato, inspirada em um grande amigo tímido.
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