quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mudanças


    É até engraçado como as pessoas mudam. Se pararmos pra pensar no que éramos há quatro anos atras, por exemplo, e no que somos hoje, daremos boas gargalhadas das idiotices que fazíamos; e o mesmo acontecerá daqui á quatro anos.
    O complicado de se estar em constantes mudanças é que nesse extenso caminho de centenas de pessoas que assumimos, acabamos ganhando e perdendo pessoas importantes. Quantos amigos você já perdeu por "de repente" toda amizade e tudo que tinham em comum pareceu ter desaparecido? Vocês, sem perceberem, começam a seguir caminhos diferentes e não conseguem mais se cruzar porque já estão distantes demais.
    Já perdi as contas de quantas pessoas me surpreenderam com atos que nunca pensei que fossem capazes. E é neste momento que é mais fácil acreditar em mudanças do que acreditar que a pessoa sempre foi assim...
Por: Juliene Lobato da Silva


terça-feira, 22 de julho de 2014

Doces Mentiras

   Nossos pais odeiam quando mentimos... Somos punidos e ouvimos diversos sermões quando somos pegos nesse mal hábito. Mas... E quando são nossos pais que mentem? Eles também não deveriam ser castigados e ouvir sermões? Assim como nós, eles não deveriam aprender que isso não se faz? Mas quem os puniria? Nós? (risos) Eles se auto-puniriam? (risos) Ah, jovens ingênuos que ainda pensam que existe alguma justiça no mundo quando isso, muitas vezes, não ocorre dentro de casa.
Por: Juliene Lobato da Silva






segunda-feira, 21 de julho de 2014

Mosquitos

   O mundo é como uma grande casa de campo cheia de mosquitos, que voam de um lado para o outro à procura de seu sol. Até que em um momento o encontram. Bonito e digno. Aproximam-se cada vez mais em busca de seu calor, mas algo está errado... Essa coisa brilhante os enganou! No final, era apenas uma lâmpada que em muitos momentos é sem brilho e sem cor. Uma farsa! Pobres mosquitos desafortunados que mesmo sabendo que algo está errado continuam procurando um sol que não há. É por isso que morrem.
   Por: Juliene Lobato da Silva


sexta-feira, 11 de julho de 2014

207 coisas em comum

   Bom, antes de começar verdadeiramente a crônica, gostaria de falar que eu poderia ter escrito um poema, mas não existem rimas suficientes no mundo para expressar o que tenho a dizer, e nunca ficaria com o mesmo ar que eu desejo. Então vamos lá. Oh querido, eu gosto tanto de você que não fazes idéia. És muito especial para mim. Não se assuste com o título da crônica, eu só vim listar as 207 coisas que temos em comum.
 1º – O amor que sentimos um pelo outro.
 2º – Os 206 ossos existentes em nossos corpos.
   Ok, ok. Isso é bem ridículo. Mas é verdade não é? Desculpe! Na verdade isso foi algo que veio em minha mente e me ocorreu que seria legal escrever esta pequena crônica. Veja pelo lado bom. Eu vim aqui, através deste texto tosco, dizer publicamente, que eu te amo.
   Ok! Chega! Beijos. Tchau!
   Voltei!
    Continuarei esta crônica porque comecei a pensar a respeito do tema retirado desta cantada tosca que uma amiga me contou. Então comecei a pensar que talvez tenha algo por trás. Quer dizer, tudo o que basta em um relacionamento – seja amoroso ou de amizade – são essas 207 coisas em comum, ou até menos, se uma das pessoas tiver nascido, por algum problema, sem um osso. Não é preciso mais que isso, ter gostos iguais é bom, mas e se não tiver? O amor não diminui. Afinal, opostos se atraem, e o que importa é que estes opostos estejam vivos (ou que já tenham estado) e se amem.
 Por: Beatriz Helena

sexta-feira, 4 de julho de 2014

4º, 5º e 8º série

    Lembro-me, como se fosse ontem, de quando entrei na primeira série(que hoje seria o segundo ano do fundamental), claro que eu ainda brincava com as minhas bonecas, mas mesmo assim me sentia mais velha naquele ano. Até que vi umas garotas da quarta série. Eram maiores, mais velhas e pareciam genuinamente adultas, foi quando eu percebi o quão imatura eu era... A quarta série passou a ser meu foco de vida(risos). Meus anos seguintes se reduziram à meros "antes da quarta série". Contava os meses nos dedos, até o grande dia chegar: e lá estava eu -- uma garota de 4º série e... Irritantemente me sentindo a mesma pirralha da 1º.
   Os meses se passaram e nada parecia mudar. Ainda era uma criança. Esperei, sinceramente, que tudo mudasse ao chegar na quinta série. Novas matérias, novos professores, novos...! Talvez finalmente conseguisse, sei lá, me sentir um pouco mais adolescente ou algo do tipo. Nada disso aconteceu. A quinta série foi exatamente como os outros anos, só que com novas matérias mais difíceis. isso foi decepcionante, eu ver que ainda éramos crianças que brincavam de pega-pega na hora do recreio. Um dia, naquele mesmo ano, em um dos meus primeiros dias no novo ano, eu tive uma "visão": um menino alto e bonito -- parecia um daqueles atores de novelas juvenis, como malhação -- passou por mim, com aquela calça da escola que parecia que nele ficava tão legal e descolada. Ele era da 8º série. E observando-o de longe era como se tudo nele fosse o que eu queria ser um dia, de uma forma feminina, claro; seu jeito, seus amigos, até sua maneira de sorrir parecia mais... ADULTO. É incrível como uma criança é louca para se parecer com um, né? Então, um dos meus objetivos foi chegar na oitava série para me parecer com "aquele garoto da 8º série" (risos) Bobo eu sei, até mesmo meio retardo, mas quem quando criança não foi meio idiota? Tive outra decepção.
   Era frustrante quando a cada ano que passava e eu não sentia nada em mim se metamorfosear... E hoje eu penso que aquela garotinha boba, hoje no meio do ensino médio, se tornou adolescente sem perceber enquanto o que mais queria era se sentir adolescente. (risos)mas, é... as vezes nós mudamos tanto e nem percebemos. Apesar de ainda me sentir tão criança. E falando nisso, o que mudou?
   Nada, e tanta coisa... O que eu penso de vez em quando é que: será que quando os mais novos me veem fantasiam seu futuro por meio de mim? Se for sim, eu sinto muito.
 Por: Juliene Lobato da Silva